domingo, 10 de fevereiro de 2013

2013 é o Ano da Serpente




Considerada um símbolo de boa sorte na China, ano regido pelo signo da Serpente trará amor e sabedoria, mas pede calma, reflexão e planejamento.

Para a Astrologia Chinesa, 2013 será o Ano da Serpente. Segundo os chineses, o ano novo só se inicia em 13 de fevereiro, pois eles se baseiam no calendário lunar, que dura doze meses e 29 dias, e não no calendário solar, usado aqui no ocidente e nosso velho conhecido. Cada ano lunar é regido por um signo, representado por um animal que empresta suas características àquele ano. Para os chineses, o Ano da Serpente trará uma temporada de muita reflexão, planejamento e procura por respostas. Nada muito diferente do que já é esperado com a regência de Saturno.
Mas, não pense que isso se refere a algo pesado ou difícil. A Serpente carrega consigo um aspecto positivo, de muita sorte. Para os chineses este é um animal sagrado! Será um ano em que nos sentiremos protegidos por nossa própria sabedoria. Por outro lado, embora tudo possa ter um ar fresco e calmo, o ano da serpente costuma ser sempre imprevisível.
Olhando para trás na historia, vemos que anos regidos pela serpente nunca são muito tranquilos. Muitos desastres que se iniciaram no ano do dragão (2012) tendem a culminar no ano da serpente. Estes dois signos têm uma relação muito próxima e as calamidades dos anos da serpente resultam, frequentemente, dos excessos cometidos durante o reinado dos dragões.
No amor, as notícias são boas, mas a calma deverá ser mantida! Para quem está solteiro, a Serpente promete trazer um ano de romance e cortejo. Para quem está comprometido, as brigas podem ser mais intensas, repletas de escândalos de todo o tipo, fique atento! Veja onde pisa e seja mais cauteloso. Nada de deixar o coração falar mais alto.
As pessoas nascidas no Ano da Serpente são consideradas nobres dentro da Astrologia Chinesa. Tudo devido a sua sabedoria e capacidade de compreensão. São extremamente sensuais, supersticiosas, orgulhosas e vaidosas, além de muito refinadas.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Sakê ! ! !




Saquê é uma bebida fermentada tradicional do Japão, fabricada pela fermentação do arroz; tomada geralmente quente e em grandes comemorações, como Ano Novo e cerimônias xintoístas de casamento.

A primeira produção de saquê de que se tem notícia data do século III. e ocorreu em Nara, antiga capital japonesa. Diversas regiões do país o produzem, mas a região que leva a fama de fabricar o melhor saquê é o distrito de Fushimi, em Kyoto. Existem hoje em torno de 1.600 fabricantes de saquê no Japão. No Brasil, a bebida é produzida por empresas como a Sakura e a Azuma Kirin. Grande variedade de saquês brasileiros e japoneses podem ser encontrados em lojas no bairro da Liberdade, em São Paulo.


Processo de fabricação

Classificado na mesma categoria do vinho, o saquê é um fermentado natural, com teor alcoólico em torno de 16%, cujos únicos ingredientes são arroz e água.
Do arroz sai a a matéria prima para a fabricação do saquê, o koji, que resulta da remoção do amido e do excesso de óleo e proteínas contidos no arroz. Para se chegar ao koji, é preciso que o arroz seja polido, de modo a perder de um terço até a metade de sua superfície original, sendo depois macerado, enxugado, vaporizado e resfriado a uma temperatura de 5º C.
Em seqüência, o koji é misturado com água e arroz vaporizado para que se forme o shubo, uma pasta de grãos. O shubo é colocado num tanque e fermentado por trinta dias, com adição do koji e novamente de arroz vaporizado.
Forma-se aí o maromi, uma mistura de bolo de saquê, sólido, e do saquê, líquido. Feita a separação por filtragem e submetido o líquido a uma ultrafiltragem, para garantir o sabor fresco da bebida, o saquê está pronto para ser consumido. Poderá ser mantido em garrafa por até dois anos, sem perder seu sabor natural.

Como beber

A melhor temperatura para o saquê ser consumido é de 35º C, porque nesta temperatura se percebe melhor as delicadas características da bebida. Mas pode ser bebido em temperaturas superiores ou inferiores, de acordo com a estação do ano.

Quando aquecido, a uma temperatura de até 45º C, o saquê é conhecido por kan . Torna-se encorpado e adquire um sabor acentuado de melão.

Quando resfriado, o saquê é conhecido por higa e assume um sabor frutado. Ao ser servido é acrescentado sal às bordas do copo.

É geralmente servido em copos de porcelana antiga ou em pequenos copos de madeira, conhecidos por masu.

Ritual

Existe um ritual especial à mesa para tomar o saquê. Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio. O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.

O tradicional saquê com um toque brasileiro
A tradicional bebida japonesa, o saquê, ganha cada vez mais espaço no Brasil. Com um toque brasileiro, a “saquerinha”, ou caipirinha de saquê, tem grande aceitação do público devido a sua suavidade, já que os saquês fermentados possuem um teor alcoólico de 16%, semelhante, ou um pouco maior, que o dos vinhos.
Muitos restaurantes oferecem o drink com a opção de kiwi, abacaxi, pêssego, lichia e morango, principalmente. Eloni Eccher, proprietário de um restaurante japonês de Piracicaba-SP, afirma que a saquerinha de morango tem grande saída. “As pessoas vêm ao restaurante e aproveitam do ambiente oriental para saborear o drink feito de uma bebida tradicional japonesa”, conta. Ele afirma que cerca de 30% de seus clientes costumam experimentar e apreciar o líquido.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

As tradições japonesas para um feliz Ano Novo


O que os japoneses querem dizer quando…

…fazem faxinas às vésperas do Natal

Os preparativos para a virada do ano no Japão não começam apenas na véspera. Por volta do dia 13 de dezembro, japoneses começam a fazer uma grande faxina em casa e nas empresas. É o osouji. O objetivo é deixar o ambiente limpo para as festividades e manter o azar bem longe. Até os templos entram na faxina. São os monges que preparam o local para receber o novo ano.

…fazem uma “árvore natalina” com mochi

A árvore natalina, no Japão, é substituída pelo kagamimochi, enfeite composto por dois bolinhos de arroz (mochi): um maior, que serve de base, e o menor, que fica sobre ele. No topo, coloca-se um daidai, espécie de laranja. O enfeite ainda recebe folhas de matsu (tipo de pinheiro). A decoração é preparada no dia 30 de dezembro e desfeita, geralmente, no segundo domingo do novo ano. Ela é oferecida a Buda e simboliza a expectativa de felicidade e prosperidade.

…começam a fazer mochi tsuki no dia 28 de dezembro

A tradição do preparo do mochi (mochi tsuki) acontece cerca de três dias antes da virada do ano. O evento costuma reunir a família, ou a comunidade, pois o preparo é artesanal. Depois de cozido, o arroz é batido e depois mãos habilidosas dão o formato arredondado ao bolinho. Os japoneses acreditam que o mochi simboliza força, e sua cor branca, pureza.

…enviam cartão de ano-novo

Outra tradição é o envio de um cartão de felicitações para o ano-novo. Crianças, adultos e idosos dedicam algumas horas do mês de dezembro para escrever e remeter seus cartões. Na maioria das vezes, o cartão traz a ilustração do animal que irá reger o ano, de acordo com o horóscopo japonês, 2009 será o ano do Boi.( O Boi simboliza a prosperidade através da força e do trabalho duro.)

…preparam um banquete para três dias

O Omisoka (último dia do ano) é um período para relaxar e não se preocupar com afazeres domésticos, deixar a casa em ordem, assim como a mente e o espírito. Por isso, as donas de casa já preparam, com certa antecedência, refeições que serão consumidas ao longo do último dia do ano e dos primeiros dias do ano que se inicia. Essa refeição é denominada osechi-ryouri, um banquete composto por vários tipos de prato, acomodados no juubako (dez caixas). Atualmente, por praticidade, os japoneses costumam comprar o osechi-ryouri.

…dão envelopes com dinheiro para as crianças em vez de presentes

No primeiro dia no ano, as crianças esperam ansiosas pelo otoshi dama. Trata-se de um envelope com dinheiro, hábito que substituiu a entrega de presentes. A quantia, geralmente, depende da idade da criança. Elas rapidamente rasgam os envelopes, denominados de pochibukuro, e respondem prontamente à pergunta “quanto você ganhou?”

…visitam em massa os templos no primeiro dia do ano

Após tomar o ozouni, sopa feita com mochi, frutos do mar, entre outros ingredientes (acredita-se que a sopa traz sorte e graça dos deuses no decorrer do ano), milhares de japoneses têm um destino em comum no primeiro dia do ano: os templos. Denominada de Hatsu mode, a visita visa fazer pedidos para o ano-novo, comprar novos omamori (amuletos) e deixar os antigos para serem queimados. As visitas acontecem nos três primeiros dias do ano. A maioria das empresas pára de 29 de dezembro a 3 de janeiro. Esse período é utilizado para visitar familiares e amigos, fazer faxina, pagar dívidas e trocar presentes.

…visitam a Família Imperial no segundo dia do ano

No segundo dia do ano, o Palácio Imperial, localizado em Tokyo, abre suas portas para a população. É o Shin-nen Ippan Sanga, dia em que os japoneses saúdam a Família Imperial, levando suas congratulações de ano-novo. É a oportunidade de ver de perto e acenar para o imperador Akihito, a imperatriz Michiko e os outros familiares. O acesso aos jardins imperiais só foi liberado após a Segunda Guerra Mundial.

…brincam com um jogo de “peteca” durante o feriado

Uma tradição cada vez menos comum é o jogo com uma espécie de peteca (hanetsuki) entre as meninas. Para tanto, elas utilizam o hagoita (uma raquete de madeira, decorada com belos motivos orientais). Quem deixa a peteca cair, recebe um castigo: em rabisco no rosto feito com uma tinta indiana. Os meninos rodam peões (koma), e empinam pipas (takoage)

…fazem shodo (caligrafia) no segundo dia do ano

No segundo dia do ano, os japoneses reservam um tempo para se dedicar ao kakizome, ou a primeira caligrafia. Crianças e adultos, munidos de grandes pincéis e tinta especial, capricham nos ideogramas. Antigamente, era comum as pessoas escreverem haiku (poesia tradicional japonesa) e outros poemas expressando felicidade no dia 2 de janeiro. Atualmente, há até exibições e competições de trabalhos infantis.

…queimam as decorações de ano-novo

Durante o Koshougatsu, período que vai de 14 a 16 de janeiro, as decorações de ano-novo são retiradas e queimadas. Os japoneses acreditam que esse costume traz felicidade para o ano que se inicia. Realizado em várias partes do arquipélago, o ritual é conhecido por Sai no Kami, Dondo Yaki e Sagichou.

Artigo Compilado do site: http://www.cozinhajaponesa.com.br/

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sushi, sashimi e companhia.

O cobiçado menu de bolinhos de arroz com peixe cru ganhou fama desde o século 19. Pusemos à mesa os tipos mais tradicionais do oriente.

1 - Sashimi

No Japão, as tiras cruas preferidas são as de atum. Sucesso também para peixes acinzentados como a cavalinha, pouco consumida aqui. Os cortes nobres, mais tenros, são os da barriga do peixe.


2 - Wasabi

Feita a partir do pó da raiz-forte, esta pasta verde tem um gosto picante e intenso, que costuma durar poucos segundos, realça o sabor do peixe e ainda tem ação bactericida.


3 - Gunkanmaki

A família maki reúne sushis com arroz enrolado em tiras de alga marinha desidratada. O que muda é o recheio. O gunkanmaki traz ovas de peixes como salmão ou peixe-voador.


4 - Nigiri-zushi

O tipo mais comum de sushi é feito a partir de um punhado de arroz temperado com vinagre e uma fatia de peixe cru. Os restaurantes tradicionais respeitam a receita original do século 19, que inclui raiz-forte.


5 - Temaki

Também enrolado à mão, o sushi da moda precisa ser consumido na hora, para que a alga não perca sua textura crocante. No Brasil o temaki é um cone, mas no Japão ele aparece ainda na forma de charuto.


6 - Shoyu

A tradição japonesa recomenda molhar o peixe (e não o arroz) no shoyu para dar o retoque certo ao gosto dos sushis. Feito de soja, o shoyu é servido aos poucos em um recipiente chamado kozara.



7 - Chirashi

Pouco conhecido no Brasil, o chirashi tem peixe cru, frutos do mar e ovas sobre o arroz com vinagre. Em todos os sushis, o cereal leva esse tempero – ele acelera a fermentação que dá gosto à iguaria.


8 - Oshi-zushi

Moldado em uma caixa de bambu que deixa o bolinho como um “tijolo”. É um dos tipos mais antigos, criado quando o arroz que conservava os pescados passou a ser servido com o peixe.


9 - Hosomaki

É um sushi menorzinho e que leva apenas um recheio – os mais comuns são pepino, atum ou picles. Os hosomakis de legumes ficam conservados por mais tempo e são ideais para levar no bentô, a marmita japonesa.


10 - Uramaki

Este sushi “invertido”, com arroz por fora e alga por dentro, ficou popular graças ao tipo califórnia, inventado nos EUA. A receita original leva caranguejo, pepino, maionese e abacate (ou manga e kiwi, no Brasil).


11 - Futomaki

O Big Mac dos sushis (olhe o tamanho!) mistura vários ingredientes (legumes, tiras de peixe e até omelete) com uma genorosa porção de arroz no recheio.


12 - Gari

De gosto adocicado, as finas fatias de gengibre em conserva limpam o paladar, para que o sabor de um tipo de sushi não interfira na degustação do seguinte.



13 - Hashi

Os temidos palitinhos são essenciais para comer sashimi, chirashi... e só. Todos os outros tipos de sushi podem ser levados à boca com as mãos, sem ferir a etiqueta.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A História do Sushi

País-arquipélago é do mar que o Japão retira os principais alimentos que compõem a sua cozinha. Os peixes, as algas e frutos estão presentes em praticamente todos os pratos da culinária japonesa. As terras são montanhosas e são poucos os locais onde é possível desenvolver a agricultura. O arroz é uma cultura de alta produção em áreas pequenas.

O sushi é a combinação do arroz com os pescados crus. Apesar de parecer uma combinação estranha e exótica é, na verdade, uma combinação logicamente adaptada aos produtos regionais.

Antigamente os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. A técnica também era usada pelos pescadores que ficavam pescando em alto mar, criando-se assim o sushi prensado.

No século XVIII um cozinheiro chamado Yohei decidiu parar de utilizar o peixe fermentado e passou a oferecer algo parecido com o que conhecemos por sushi. A preparação se tornou muito popular em Osaka que na época era a capital comercial do Japão. Era justamente nesta cidade que se reuniam os comerciantes de arroz.

Osaka está situada na região de Kansai e assim ficou conhecido o estilo de sushis enrolados em algas, decorados e apresentados de forma alegre e colorida. Já na região de Tókio o estilo era o Edo e cujo melhor exemplo é o nigirizushi, aquele bolinho de arroz coberto com o peixe sem a utilização da alga. Em meados do século XIX, começou-se a utilizar o vinagre, o wassabi e o gengibre, pois eles tinham fortes poderes antibacterianos e havia uma grande preocupação quanto a manipulação e o consumo dos peixes crus. Surgiram assim, os primeiros quiosques que faziam sushi no formato que conhecemos hoje.

Equipamentos Necessários

Preparar estas delícias orientais não é tão difícil quanto parece. Primeiro tenha à mão alguns equipamentos que serão essenciais para facilitar o preparo. Veja o que você vai precisar:
- Uma faca bem afiada, também chamada faca bento.

- Sushimaki sudare ou makisu: esterinha de bambu para o preparo de sushis.

- Chawan mushi: tigelinhas de cerâmica ou laqueadas para o molho shoyu.

- Espátula para retirar e espalhar o arroz sobre a alga, pode-se utilizar as mãos, porém o arroz é bem pegajoso. Uma dica é ter uma pequena tigela com água e gotas de vinagre para umedecer as mãos. Dessa forma o arroz não gruda.

- Uma tábua para o preparo e corte dos sushis.

- Uma toalha úmida para limpar as mãos sempre que necessário.

Escolha dos Frutos do Mar

Os frutos do mar são presença quase que obrigatória em todos os pratos da cultura japonesa. Os peixes são consumidos praticamente crus, por isso, deve-se ter muito cuidado ao escolher estes ingredientes. Eles devem estar o mais fresco possível, cortados e temperados conforme a indicação de cada receita. Os mais utilizados são o atum, o salmão, namorado, o cara-pau, o camarão e as lulas.

Aprenda a verificar os sinais de frescor dos peixes:

- Veja se olhos estão claros e brilhantes.
- A pele deve estar úmida.
- As guelras devem ser vermelho-claras e as escamas difíceis de remover. Quando pressionada, a carne deve voltar facilmente.
- O peixe deve cheirar bem e estar limpo.
Tipos de Sushi
Existem vários tipos diferentes de sushis e, de acordo com o formato e recheio, recebem nomes diferentes. Os mais conhecidos são:

Califórnia
Versão americanizada de uramaki, é uma boa opção para quem não gosta de peixe cru. Vem com kani, pepino e manga (ou abacate). Algumas vezes o sushiman inclui maionese, outras vezes cream cheese.

Hossomaki
É o arroz e o recheio envoltos em alga marinha. Hosso quer dizer fino e maki significa "enrolado", daí, "enrolado fino". Conforme o recheio usado, o hossomaki leva um nome diferente:

Tekamaki - de atum.
Kapamaki - de pepino.
Shakemaki - de salmão.

Nigiri
Bolinho de arroz em forma alongada coberto com fatias de peixe cru ou ainda polvo e camarões. Sempre preparados à mão sem a ajuda de esterinhas ou formas e apresentados em pares. O movimento da mão ao fazer este bolinho leva o nome, em japonês, de niguiri, daí o nome deste sushi. As pessoas tendem a "molhar" o arroz do niguiri no shoyo, mas o certo conforme a cultura oriental é "molhar" o peixe.

Temaki
É o cone de alga recheado com arroz, peixe e pepino. O nome quer dizer "enrolado na mão" (Te=mão). A alga marinha do temaki tem que estar bem sequinha e crocante. Se você demora para comer (quando pede para entregar em casa, por exemplo), a alga amolece com a umidade e fica "borrachenta".

Uramaki
Arroz sobre folha de nori (alga), tiras de peixe ou outros ingredientes, enrolado de forma que o arroz fique na parte externa. Ura quer dizer "fora". O uramaki normalmente vem com gergelim, que além de enfeitar, dá um sabor especial. Depois é cortado em 6 unidades. O mais conhecido é o uramaki califórnia.

A culinária japonesa é uma arte muito delicada. Formas e cores compõem os pratos servidos em travessas laqueadas, cerâmica trabalhada, bambu trançado, ou madeira decorada. Em qualquer refeição os ingredientes são perfeitamente combinados e apresentados com visual magnífico.

No caso dos sushis, capriche na apresentação. Escolha um prato bonito, de preferência liso para contrastar com as cores e formas dos sushis. Sirva com fatias de gengibre agridoce que ajuda a neutralizar o paladar do peixe. Para dar mais sabor aos sushis e ajudar a compor o visual, utilize o gergelim. O wasabi (raiz forte) e shoyo (molho de soja) também são acompanhamentos obrigatórios.